Dá para aprender em um curso superior EAD? A qualidade é boa e todas as pessoas podem fazer? Quais as principais diferenças entre um curso superior EAD e um presencial?
Desde que a educação a distância passou a ganhar espaço na educação superior, muitos passaram também a fazer perguntas sobre essa nova modalidade de ensino. Aliás, ela não é nova, mas para muitos ela é vista como nova dentro dos cursos superiores. As perguntas mais comuns que as pessoas podem fazer certamente estão relacionadas a qualidade do ensino, validade desses cursos, reconhecimento no MEC, entre outros. Eu fiz uma faculdade a distância e pretendo apresentar algumas respostas a esses questionamentos.
Dá. Aprendizado é algo que não depende apenas da instituição ou do modelo de curso que ela está oferecendo, mas depende muito do educando ou do aluno. Com isso quero dizer que é possível aprender tanto na educação presencial, como também na educação a distância. O que muda no processo de aprendizado é que algumas pessoas podem aprender menos, principalmente quando o aluno não tem muita autonomia e é muito dependente do professor.
Quando eu fiz minha graduação em EAD fiquei com a sensação de que a qualidade poderia ser melhor, mas eu fiz nos primeiros anos, ou seja, logo que eles se tornaram populares e notei que era um momento de aprendizado com o novo modelo, inclusive para a faculdade. Hoje é possível que muita coisa já tenha mudado, mas ainda assim é possível afirmar duas coisas: Primeiro que a qualidade é boa, segundo que pode melhorar.
Não. Particularmente acredito que nem todas as pessoas deveriam fazer um curso superior em EAD. A razão para isso é que existem alguns pré-requisitos como autonomia, disciplina de estudos, organização de tempo, ser capaz de resolver sozinho muitas coisas, ter hábito de leitura e interpretação do que lê, entre outros. Acho que muita gente não se enquadra nesse perfil e ai eu não recomendaria uma graduação a distância.
Acho que a presença do professor é ponto principal. Na educação a distância ele existe, mas é virtual, vamos assim dizer. Na educação presencial ele está ali na sua frente. Há também a questão da comodidade que a primeira oferece em relação a segunda e o preço que também é mais baixo, isto nas instituições particulares, evidentemente.
Nem todos os cursos superiores, presenciais ou a distância são reconhecidos pelo MEC, afinal o reconhecimento só acontece quando a primeira turma de uma graduação atingir 50% da cara horária prevista. Até esse ponto ele tem a autorização, mas não o reconhecimento.
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